Desde a ultima vez que estive convosco algo mudou; sabemos que não somos os ultimos da Comunidade Europeia,a Grécia antecipou-se, isto é, deu um passo em frente para o precipicio antes de nós. Apesar de mau em si, para Portugal acaba por servird
sonda; se não arrepiarmos caminho não haverá alternativa.
Felismente que na sequência da situção grega muitas vozes se teem houvido falar do nosso regabofe nos jornais, televisão e conversas de rua, sou de opinião que se deve publicitar o máximo possível tentando que as pessoas acordem e que será tanto pior quanto mais tarde acordarem pois ninguem vai substituir-nos na insensatez que é a vida neste país.
Os que ganham muito continuam a ganhar cada vez mais seja qual for a qualidade do seu desempenho e não se houve ninguem protestar contra isso, porem em contraponto temos a discussão do sálário minimo como se 475 euros fosse salário para quem precisa sustentar uma família.
Porque será que ninguem fala em retirar regalias e vencimento a quem mais recebe?
Na Irlanda que atravessa uma situação semelhante à nossa, o primeiro-ministro reduziu voluntàriamente o seu vencimento em 20%, na sequencia deste gesto a sociedade
dispõs-se a reduzir as suas regalias e nós por que esperamos?
No regabofe dos subornos é melhor nem falar, já viram que mais uma vez não há culpados, são sempre todos inocentes!
Sobre a seriedade e eficiência da sociedade apenas cito 3 exemplos reais que ocor-
reram como autor deste texto nos últimos 2 meses:
1- A minha empresa tinha um depósito a prazo na CGD para que contratou um juro de 5.05%. Após acertada a taxa combinou-se verbalmente um prazo de 6 meses de validade,
òbviamente renovável.
Assim foi cumprido tendo recebido o respectivo valor no fim do prazo. Não houve qualquer contacto sobre este depósito durante mais de um ano.
Quando este depósito se venceu de novo, o valor que a CGD pagou era de cerca de 20% do que havia recebido a 1ª vez. Pensando que era engano telefonei para a CGD e disseram-me que era assim; segundo a teoria deles, que diziam constar da promissória
que recebi, quando um depósito se vence passa a ter a taxa em vigor.
Acontece que nem a CGD informou alguma vez desta situação nem a promissória diz isso, talvez pretendesse dizer mas a redaccão diz o contrário.
Apresentada reclamação no balcão enviei tambem uma cópia com argumentação ao Banco de Portugal; entretanto recebi uma "justificação" da CGD a dizer que era mesmo assim
não respondi e passados cerca de 15 dias recebi carta do BP a dizer que a CGD já havia contactado e o assunto estava resolvido; evidentemente que respondi na volta do correio a informar que nem sequer tinha havido dialogo.
Soube posteriormente que é prática dos bancos actuarem assim e o BP que ainda não respondeu está entre a espada e a parede pois por um lado demonstrei cabalmente que
não foi séria a actuação da CGD e por outro entra em choque com procedimentos anteri
Aguardo pela evolução.
2-Tinha uma garantia bancaria para garantir o fornecimento de combustível através do cartão galp às viaturas da empresa.
Com a crise apareceram diversos preços e anulei a garantia em Maio/09; não aceitaram a anulação no banco porque alegaram que tinha de ser pedido com 30 dias de antecedência e entretanto anulei no trimestre seguinte, o mesmo pedido tinha sido si-multãneamente feito à Galp que comunicou a anulação.
Surpreendentemente no trimestre seguinte o banco voltou a debitar-me as despesas da garantia, evidentemente que reclamei, dei-lhes um prazo para anularem o débito.
Informou o banco que para anular a garantia precisava do original da mesma ou uma declaração da Galp a comunicar a anulação, o que não tinham feito,
Quando contactei a Galp sobre o assunto disse-me que enviasse uma exposição; evidentemente que não enviei qualquer exposição e informei que se não resolvessem o assunto ràpidamente iria reclamar para entidade superior.
Poucos dias depois recebi a garantia anulada, o banco creditou o valor indevidamente debitado e vai tambem creditar o anterior.
3-A minha empresa sempre fez questão de pagar atempadamente todos os impostos alem do resto. Em Outubro fomos surpreendidos ao pedir uma certidão da Segurança Social com 4 valores não pagos dos quais os primeiros dois de 1998 e os outros dois de 2002
tinham já levantado processos executivos desses valores e nunca nos tinha sido pedido nada.
Pedimos a relação das dívidas e verificámos que estava tudo pago; ao pretender apresentar as provas na Segurança Social recusaram-se a recebe-las e disseram-nos para enviarmos por fax ou correio.
Claro que enviamos com conhecimento ao Secretário de Estado da Segurança Social e à Provedoria de Justiça.
Apresentei estes casos para demonstrar onde chega a irresponsabilidade, desleixo perda de tempo e incómodos gerados por quem não quer ou é mesmo incapaz. Assim é fácil compreender porque é que a rentabilidade em Portugal é 29% inferior à media europeia. Que pensaria um empresário estrangeiro que tivesse investido em Portugal
e que tivesse sido objecto deste tratamento?
domingo, 20 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Li e gosei (no bom sentido) com o artigo do NOCA sobre o n/almoço de 4ª feira. Apreciei a confissão do Guilhoto, faz falta às vezes pormos algo de nós cá fora enão apenas ouvir o que outros põem; isso e outras coisas sempre interessantes que mais `facilmente compartilhamos com quem as viveu connosco ou próximo. Creio ser esta a grande causa do nosso, pelo menos meu, sentimento de prazer nestes convivios.
Sobre as projectadas idas ao Porto e Castelo Branco, estou sempre de acordo, onde e quando quiserem.
Acerca da minha proposta de nos passarmos a encontrar na Praça da Figueira:
- Acho a ideia prática porque é ali que presentemente se cruzam todas as linhas do metro,o barco tambem fica próximo, o comboio tambem alem de que se torna mais fácil e próximo arranjar estacionamento para quem leve carro.
- Esta alteração permitiria um acesso mais cómodo quer chova quer esteja muitocalor
- Subsiste a questão romantico/histórica da Casa do Alentejo! Confesso que apreciaria mais combinarmos um ou dois almoços anualmente lá do que parar mensalmente
à porta sem nunca entrarmos como se fosse algo de inacessível, uma ambição, porque?
^No entanto que fique claro que alinharei de boa vontade no que escolherem.
E já agora um pedido, escrevam, encham o NOCA de trabalho, discordem, barafustem, dêem vida a este blog, precisa de muito mais vida. Um abraço
MATITA
Sobre as projectadas idas ao Porto e Castelo Branco, estou sempre de acordo, onde e quando quiserem.
Acerca da minha proposta de nos passarmos a encontrar na Praça da Figueira:
- Acho a ideia prática porque é ali que presentemente se cruzam todas as linhas do metro,o barco tambem fica próximo, o comboio tambem alem de que se torna mais fácil e próximo arranjar estacionamento para quem leve carro.
- Esta alteração permitiria um acesso mais cómodo quer chova quer esteja muitocalor
- Subsiste a questão romantico/histórica da Casa do Alentejo! Confesso que apreciaria mais combinarmos um ou dois almoços anualmente lá do que parar mensalmente
à porta sem nunca entrarmos como se fosse algo de inacessível, uma ambição, porque?
^No entanto que fique claro que alinharei de boa vontade no que escolherem.
E já agora um pedido, escrevam, encham o NOCA de trabalho, discordem, barafustem, dêem vida a este blog, precisa de muito mais vida. Um abraço
MATITA
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