domingo, 8 de novembro de 2009

QUO VADIS, LUSITANIA?

Amigos, é mais que tempo de acordarmos, se não fizermos hoje o que podemos o
que pensarão os nossos filhos e os nossos netos de nós, amanhã?
Em cada dia que passa é mais uma cavadela no futuro de Portugal e portanto no futuro deles se não vejamos o que está a acontecer neste preciso momento.
Segundo os entendidos o nivel(medio) de endividamento de Portugal era até ao fim do ano de 40 milhões de euros diários, uma enormidade que a partir do inicio do ano passou a 66 mihões, um aumento superior a 50%.
Se não fosse tão grave ainda podiamos comentar com adjectivos sonantes e uma grandiloquência mas, trata-se do futuro de todos nós e dos nossos sucessores e não
se vê quem possa põr termo a isto - será que anda toda a gente cega ou trata-se de não querer ver?
Como é possível que em vez de procurarmos remédio para os nossos males demos o mando a quem sabemos que vai aumentá-los? Quando na nossa casa não temos dinheiro para pagar as n/dívidas a solução que encontramos é aumentá-las? Não? então porque apoiamos quem faça isso em nosso nome pelo país? Embora seja verdade que nenhuma alternativa era aceitável, mas será que não existem alternativas? Se assim for temos de cria-las chamem-se Salazar,Cunhal ou outo qualquer.Tudo é melhor que o futuro que temos diante dos olhos.O desaparecimento do pais.
Não aprecio nem apoio partidos - todos eles e se não pusermos termo à pouca vergonha
de que dão mostras em tudo em que interveem, são eles que vão acabar com o país. Vejam, não há um só político em todos os partidos que nos fale a verdade, todos nos falam a sua verdade, isto é, a verdade que convem a eles, aos seus amigos e familiares e aos seus partidos.
E somos nós quem pagamos isto e muito mais, roubos do património, desleixos da coisa publica, irresponsabilidades de toda a espécie.
Os culpados de tudo isto somos nós porque:
- Damos-lhes legitimidade.
- Não temos tido e cada vez temos menos capacidade de educar filhos que amanhã sejam o orgulho da pátria para deles se poder voltar a dizer como o poeta "ditosa pátria que tais filhos criou".
- Não defendemos a pátria como algo nosso mas como o governo e o resultado está à vista, se vemos o património ser lesado não é a nós que estão a lesar, é ao governo pois nós só servimos para pagar a factura.
O relatório é enorme e por mais que dissesse ficaria sempre incompleto mas não é este relatório que pretendo desenvolver mas a previsão do que nos espera por este caminho.
Não é preciso ser muito inteligente para prever.
Temos uma imagem muito viva do que se seguirá com a desertificação das aldeias, é isso que nos espera, é isso que nos irá acontecer se ainda cá estivermos, senão pense um pouquinho amigo leitor.
Uma parte de nós abandonou a aldeia porque após adquirir alguns conhecimentos pretendemos uma vida melhor e melhor remunerada do que acontecia no campo a trabalhar todo o dia ao sol e a receber uma pequena compensação.
Solução - procurar essa vida quer na cidade quer no estrangeiro e como consequência as aldeias ficaram despovoadas de mão de obra válida, se não há mão de obra não pode haver obra e se não há obra não há emprego.
`É isso mesmo que irá acontecer na Lusitãnia, o ciclo repetir-se-á com aproximadamente os mesmos elementos:
-Os impostos asfixiarão as empresas,estas entrarão em perda e a pouco e pouco reduzirão o pessoal e caminham para a extinção,como cada vez haverá menos e menores emprezas os impostos vão obrigatòriamente continuar a aumentar até à exaustão e àí
dar-se-há o descalabro.
Os nossos filhos vão ter de procurar sustento onde exista como em parte está já a acontecer com a emigração de todo o tipo de prestadores de serviço (emprego).
Como dizia em título o Nicolau Santos no jornal de economia do Expresso: " O QUE VEM AÍ É DANTESCO"
E acabava o artigo como vou acabar os meus pensamentos, citando o JORGE DE SENA, será isto que os nossos filhos dirão de nós? Certamente assim será se não merecermos melhor.
ESTA É A DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA. NÃO. NEM É DITOSA PORQUE O NÃO MERECE. NEM MINHA AMADA. PORQUE É SÓ MADRASTA. NEM ´PATRIA MINHA,PORQUE EU NÃO MEREÇO A POUCA SORTEDE
TER NASCIDO NELA(....

3 comentários:

  1. Nem o Medina Carreira diria tanto nem tão bem!
    Parece-me, no entanto, haver algum péssimismo em excesso. As coisas nem sempre são o que parecem e menos ainda aquilo que queremos que sejam. Mas, no fim, não há-de ser nada.
    Quem diria há vinte e um anos que o muro de Berlim cairia daquela maneira?... E a verdade é que caiu e foi ponto de partida para acelerar a União Europeia.
    O Medina Carreira até diz que provavelmente Portugal vai ser expulso da União Monetária,(vulgo, EURO).
    Eu sou optimista por princípio e acredito na evolução sustentada da humanidade, com a sua dialectica permanente e a Europa é a nossa Pátria. Somos cidadãos europeus!
    Não tenhais mêdo, dizia João Paulo II!

    ResponderEliminar
  2. Clica en anthuario e vais ter ao meu outro blog, onde podes ver alguns posts para desanuviar.

    ResponderEliminar
  3. Vê um post que coloquei no meu anthuario. Vais gostar!

    ResponderEliminar